Friday, October 11, 2024
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Tecnologia impulsiona startup e acelera resultados financeiros

Com a expectativa de atingir uma receita operacional líquida para este ano na casa de R$ 35 milhões, a Biti9 empresa focada em soluções tecnológicas e inovação, celebra resultados e uma parceria de peso. A companhia, que em 2021 teve uma receita operacional líquida de R$ 808,1 mil, chegou a R$ 4,2 milhões no ano passado e espera agora apresentar um avanço em relação a 2022 de 250%.  Para chegar lá, a startup, fundada em 2015 por Martin Luther e pelo sócio Adalberto Cunha tem alocado esforços em diversas frentes.

Além de continuar alocando profissionais para acelerar a digitalização de processos em empresas como a montadora Caoa, a Biti9 avançou com a Porto (ex-Porto Seguro) para o modelo atual, uma fábrica de robôs que automatiza procedimentos burocráticos e manuais. Os robôs são empregados em áreas como recursos humanos, compras e finanças dos clientes. Entre as atividades, fazem a leitura e validação de notas fiscais e processos de gestão de onboarding. Quando chega um novo profissional nas empresas, são as máquinas que cuidam de solicitar benefícios como VR e VA e todos os recursos. Na média, diz Silva, resolvem em 1 hora o que um ser humano demoraria 5 horas.

O serviço da Biti9 tem consistido, ainda, em expandir atuação nos clientes, aumentando o volume de companhias que usam os seus robôs. O objetivo, em três anos, é alcançar um patamar de 200 empresas e, para isso, a startup tem adotado iniciativas como por exemplo, adquirir startups embrionárias que ofereçam soluções verticalizadas, como automatização de processos logísticos, recursos humanos, compras.

Investindo em parcerias

Uma das novidades neste modelo de crescimento é que a Biti9 acaba de realizar um projeto em parceria com Oxigênio Aceleradora, ecossistema de startups da Porto (ex-Porto Seguro), com objetivo de promover o aprendizado de novas tecnologias, repensar os processos, explorar as possibilidades, impulsionando a cultura da inovação. Trata-se de uma iniciativa que selecionou 10 iniciativas dentro de um universo de 75, que exploraram a Prototipação de projetos e tudo acompanhado pelo time de inovação e tecnologia da Porto, que mantém uma parceria de longa data por meio de uma fábrica de robôs que automatiza procedimentos burocráticos e manuais com a Biti9.

Trata-se da Gincana de IA Generativa, que tem como objetivo estimular a inovação entre os colaboradores a repensar sobre seus processos usando a tecnologia. A ação contou com engajamento de 50 colaboradores dos 615 interessados. As 10 equipes formadas foram capazes de, ao final deste prazo, demonstrar protótipos funcionais utilizando integrações e tecnologias como o ChatGPT, Midjourney e Google DialogFlow. Como resultado, os textos gerados, as informações extraídas dos documentos, as análises feitas e as respostas geradas em praticamente todos os projetos surpreenderam pela qualidade e agilidade.

A experiência em construção de automações da Biti9 auxiliou no engajamento dos colaboradores, além de mapear, identificar e organizar as dores e os problemas das operações criando, em formato de co-construção, soluções proprietárias e on-demand para a Oxigênio, potencial de escala e roadmap de aplicação. O ponto forte da co-construção é que ela traz, em uma ponta, a experiência da Biti9, aliada ao conhecimento da operação dos colaboradores, para buscar soluções e inovações que impactam na produtividade. No projeto da Porto, a base da metodologia foi a tecnologia de inteligência artificial generativa. Isso, apesar da Biti9 já ter aplicado programas similares com outras tecnologias e empresas, como fez com na própria Porto em uma Gincana de RPA, em 2019.

“Esta é uma parceria de longa data. A Oxigênio foi responsável por validar e ajudar a impulsionar o modelo de negócios de ‘robot as a service’, oferecido pela Biti9 desde 2018”, relembra Adalberto Alonso, Chief Revenue Officer (CRO) da Biti9. “Vale lembrar que à medida que os times entenderam como interagir e treinar a IA, as respostas ficaram mais confiáveis, diminuindo a quase zero o índice de respostas não-desejáveis”, conta Fernando DAngelo que atuou pela Biti9 como mentor e responsável pela metodologia de Design Thinking. “Esse processo pode ser aplicado em empresas de grande porte e por isso nos propomos a estimular e conduzir a transformação cultural, promovendo flexibilidade e inovação alinhadas aos objetivos de negócio das grandes empresas”, diz Martin Luther Silva, CEO da Biti9.

O executivo comenta que a empresa, que também é uma startup da área de automação, já estava observando a inteligência artificial generativa, seus impactos na produtividade das empresas e no próprio modelo de negócios da Biti9. “Saímos da ação com premissas de segurança, de auditoria e dinâmicas com a área de Tecnologia da Informação, e tudo isso nos ajudou na construção de uma infraestrutura segura, a validar nossas hipóteses de negócio e modelo de prestação de serviço com essa tecnologia”, detalha Martin.

Engajamento    

O projeto vencedor da Gincana de IA Generativa está relacionado à área de Atendimento. Os colaboradores propuseram o uso da IA para dar suporte à frente de atendimento com seus clientes, colaboradores e parceiros.

A inteligência artificial abrirá um universo de possibilidades como a leitura de imagens, reconhecimento de padrão para identificação de comportamentos, respostas a emails, resultando em ganho de horas de trabalho e produtividade em grande escala para uma empresa deste porte.

A Oxigênio promove iniciativas em que as pessoas podem aprender, testar e explorar. Além da aceleração de startups, desenvolve programas de intraempreendedorismo, estimulando a prototipação, criação e mentorias técnicas.

“Desde o começo, tínhamos claro que era necessário estar aberta ao aprendizado e a Gincana nos levou a ter uma Comunicação mais assertiva e mostrar que inovar é possível em um ambiente preparado e seguro para isso, que permita testar e experimentar”, finaliza Maurício Martinez, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Porto e da Oxigênio.

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