Em um feito inédito no Brasil, o desembargador Alexandre Freire Pimentel, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, conseguiu zerar completamente o acervo de seu gabinete com a ajuda da inteligência artificial. Imagine a cena: um juiz, em meio à avalanche de processos que assombra o judiciário brasileiro, utilizando a tecnologia como aliada para vencer a burocracia e dar celeridade à justiça. Parece ficção científica, mas é a mais pura realidade!
Pimentel, um entusiasta da tecnologia e estudioso do Direito Cibernético, desenvolveu um sistema inovador que combina um chatbot para comunicação com advogados e uma ferramenta de IA generativa chamada “Logos”. Essa dupla imbatível atua como um verdadeiro “turbo” na análise de processos, pesquisando jurisprudências, elaborando minutas de votos e ementas, e até preenchendo automaticamente os dados das ações.
“O segredo é treinar a IA para que ela pense como você”, revela o desembargador, que garante a segurança da ferramenta, já que ela trabalha exclusivamente com dados jurisprudenciais do TJ-PE. E os resultados são impressionantes: em pouco mais de um ano, Pimentel eliminou uma pilha de 3.094 processos!
Mas calma! A IA não está substituindo o juiz. Processos delicados, como os de Direito de Família, continuam sendo analisados pelo olhar humano. “A IA é uma ferramenta poderosa, mas precisa ser usada com cautela”, afirma Pimentel.
A façanha do desembargador levanta questões importantes sobre o futuro do Judiciário brasileiro. Será que a inteligência artificial é a chave para vencer a morosidade da justiça? Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa: a revolução já começou!